200 mil brasileiros estão listados para serem deportados assim que Trump tomar posse – BRAZILIAN PRESS // O maior jornal brasileiro fora do Brasil
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que, já no primeiro dia de seu novo mandato, iniciará operações para deportar milhões de imigrantes ilegais no país. Entre os alvos dessas medidas, estima-se que mais de 200 mil brasileiros estejam na lista para deportação.
Durante sua campanha, Trump prometeu implementar a maior operação de expulsão de estrangeiros na história americana, visando entre 11 e 25 milhões de imigrantes sem documentação regular. Para coordenar essa iniciativa, ele nomeou Thomas Homan como “czar da fronteira”. Homan, conhecido por sua postura rígida em relação à imigração, foi responsável pela controversa política de separação de famílias na fronteira durante o primeiro mandato de Trump. Assista a reportagem:
As operações de deportação devem ocorrer em diversos locais, incluindo escolas, igrejas e locais de trabalho, com a utilização de centros de detenção no Texas. Apesar da oposição de cidades santuário e de alguns estados, o controle republicano no Congresso e uma Suprema Corte de maioria conservadora podem facilitar a implementação dessas medidas. Especialistas alertam para as possíveis repercussões econômicas e sociais dessas ações. A deportação em massa pode afetar o mercado de trabalho e levar a uma desaceleração econômica. Além disso, há preocupações sobre o impacto humanitário nas famílias dos imigrantes, muitas das quais estão estabelecidas nos Estados Unidos há anos.
O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas a expectativa é de que medidas sejam tomadas para auxiliar os cidadãos afetados por essas deportações. Organizações de defesa dos direitos dos imigrantes também estão se mobilizando para oferecer suporte legal e humanitário aos brasileiros que possam ser deportados. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessas políticas migratórias nos Estados Unidos, que podem gerar tensões diplomáticas e afetar as relações bilaterais com diversos países, incluindo o Brasil.