“Ele já tem problemas demais com a mulher. Ela é terrível”, diz Trump ao liberar permanência do Príncipe Harry nos EUA

Em meio a rumores de que o Príncipe Harry, filho mais novo do Rei Carlos III do Reino Unido, poderia ser deportado dos Estados Unidos devido a supostas inconsistências em seu visto relacionadas ao uso de drogas, o ex-presidente Donald Trump garantiu que não tomará medidas contra o membro da realeza britânica.
Em declarações ao New York Post neste fim de semana, Trump afirmou: “Não quero fazê-lo [deportar Harry]. Vou deixá-lo em paz. Ele já tem problemas suficientes por ser casado com a terrível Meghan Markle.”
A polêmica ganhou força após a Heritage Foundation, um think tank conservador americano, alegar que Harry mentiu sobre seu histórico de consumo de drogas ao solicitar o visto para residir nos EUA. A acusação surgiu após o príncipe admitir, em sua autobiografia Spare, o uso de substâncias como cocaína, canábis e drogas psicodélicas. A fundação defende a deportação do britânico, acusando a Casa Branca de oferecer tratamento preferencial ao duque de Sussex.
Trump, que já havia criticado Meghan Markle no passado, chamando-a de “controladora” e “divisiva”, aproveitou a ocasião para reforçar suas críticas à duquesa. “Ele traiu a Rainha, isso não tem perdão”, disse o ex-presidente, referindo-se à saída de Harry e Meghan da família real britânica em 2020. Trump também culpou o governo de Joe Biden por ser “demasiado benevolente” com o príncipe, sugerindo que, se ele retornar à presidência, Harry não terá o apoio da Casa Branca.
A relação conturbada entre Trump e Meghan Markle não é nova. A duquesa já descreveu o ex-presidente como “misógino” e “divisivo”, enquanto Trump, por sua vez, acusou-a de influenciar negativamente Harry. Apesar das críticas, Trump parece disposto a poupar o príncipe de maiores complicações, pelo menos por enquanto. “Ele já tem problemas suficientes com a mulher”, concluiu. Enquanto isso, a Heritage Foundation continua a pressionar por uma investigação sobre o visto de Harry, mantendo o caso em evidência e alimentando debates sobre imigração, tratamento preferencial e o impacto das revelações pessoais do príncipe em sua vida pública nos Estados Unidos.